Com Eduardo Pazuello saindo do Ministério da Saúde, o presidente Jair Bolsonaro precisaria de alguém de confiança para ocupar o cargo, ainda mais dentro de um momento de pandemia. O anúncio ocorreu nesta segunda-feira (15) em suas redes sociais em que nomeava Marcelo Queiroga para ser o ministro.
Marcelo Queiroga faz parte da Sociedade Brasileira de Cardiologia, ele veio de uma cidade pequena na Paraíba. Ele possui a mesma especialidade que a Ludhmilla Hajjar, que recusou o convite por “motivos técnicos”. Ele se formou em medicina no ano de 1988 pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a última atualização que teve o seu currículo Latter foi no ano de 2020.
Outro ponto, agora destacado pelo jornal CNN, é que ele afirmou ainda estar concluindo um doutorado desde o ano de 2010 através da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Em nenhuma das partes, consta já ter alguma experiência com os cargos públicos.
Em suas redes sociais, já possuía alguns históricos de postagens e comentários em publicações dos filhos de Jair Bolsonaro. Alguns acreditam que a recomendação não foi por competência e sim, por preferência.
Todos se manifestaram
Os defensores de Jair Bolsonaro sequer pensam ou acreditam que um ministro que defende o isolamento possa dar-se bem no governo. Esse é um dos principais motivos pelo qual Ludhmilla Hajjar não aceitou a colocação: ela foi vítima de postagens fazendo sua imagem de chacota. O ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou em suas redes sociais que a área da saúde é uma das mais desafiadoras.
Atualmente, a principal obrigação e tarefa de Marcelo Queiroga será de realizar a vacinação em massa já que, atualmente, só foram 4,59% dos habitantes vacinados. O país acumula quase 280 mil óbitos em apenas um ano.
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