A semana foi marcada, segundo a oposição, por uma tentativa de golpe nacional: Bolsonaro trocou seis ministros de cargos, inclusive o do Ministério da Defesa que cuida das Forças Armadas. Os três comandantes se demitiram juntos com a decisão e argumentaram que não aceitariam o golpe. Jornalistas do UOL argumentaram, em plena confusão política, que as demissões ocorreram após o presidente pressionar os membros a pedirem o estado de sítio para o Congresso.
Com o estado de sítio, o presidente da República teria o poder acima do judiciário e legislativo. Com a não aprovação do mesmo, partidos de direita começaram a criar projetos que eram de emenda à lei de 2007 que permitia ao presidente, em meio à ameaças estrangeiras, tomar o poder frente aos outros. O PSL criou um projeto de lei que permitia, nesta mesma de 2007, que o presidente ficasse acima do judiciário e legislativo também se o país enfrentasse uma crise sanitária como o caso da Covid 19.
As tentativas de Bolsonaro tomar o poder, de forma “legal”, foram várias: pedindo o sítio (pelo o que informa o UOL) ou criando projetos para isso.
Oposição pede impeachment de Bolsonaro
Dessa forma, não tardou para que a oposição passasse a pedir impeachment do presidente, novamente. Atualmente, já são mais de setenta que simplesmente estão em análise por Arthur Lira e não vão para a frente. A oposição também argumenta que houve a compra de Lira e do centrão para que barrassem os casos e, assim, pudessem retirar o ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia, desta jogada.
Os conflitos estão intensos e a semana foi marcada por manifestações em pró do atual presidente, que pediam intervenção militar, ou então pela esquerda que contestava o ato como tentativa de golpe.
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