Jair Bolsonaro, presidente da República, costuma criticar de forma intensa o uso de máscaras. Já fez o uso de pesquisas alemãs sem comprovação científica para dizer que elas fazem mal para a saúde. Entretanto, ontem (10), aprovou uma lei em que facilitava a compra das vacinas para o Brasil e, enquanto isso, fazia o uso das tão criticadas máscaras. Há os céticos que afirmam ser o “efeito Lula” que causou mesmo no mesmo e fez com que controlasse um pouco mais as falas sobre a Covid 19.
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De acordo com o G1, já faziam mais de 30 eventos em que o mesmo participava sem o uso de proteção. “Eficácia dessa máscara é quase nenhuma”, disse em agosto com a tentativa de contrariar os médicos e cientistas. O presidente ainda defendeu o uso de cloroquina pela população e contrariou as recomendações da Organização Mundial da Saúde. No mês de julho, o mesmo havia vetado uma lei que obrigava os indivíduos a fazerem o uso dela em locais públicos como praças e até mesmo igrejas.
Em seu discurso, acrescentou ainda que o país fez a compra de 270 milhões de doses da vacina que deve chegar até o fim do semestre. Já foi confirmado que 100 milhões delas pertencem à Pfizer. Eduardo Pazuello acrescentou que se não fossem a Fiocruz e o Instituto Butantan, o número de pessoas vacinadas poderia ser ainda menor, já que foram eles os responsáveis por boa parte da produção.
A PFizer e o governo Bolsonaro
Em agosto de 2020, a Pfizer fez a oferta de 70 milhões de doses para o governo Bolsonaro em que o mesmo retardou a compra devido a burocracia e “falta de fé” sobre a Covid 19. Como consequência, temos hoje um valor de 1972 mortos em apenas um dia.
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