Juntamente com a primeira-dama Michelle, Bolsonaro voltou a criticar, neste domingo (21), os governadores em suas atitudes referentes à Covid 19. De acordo com ele, estão “esticando corda” e que essa é uma tentativa de retirar a liberdade da população. Já são 294 mil mortes, juntamente com 12 milhões de novos casos (ultrapassando a faixa de 400 mil em apenas uma semana).
Médicos e especialistas argumentam que a saúde pública está em colapso e sequer há oxigênio. Os banqueiros e empresários já argumentaram que o Brasil possui condições para vacinar a população, mas preferem dar atenção para outros acontecimentos.
O presidente Jair Bolsonaro também recebeu um bolo de seus apoiadores já que estava comemorando o aniversário de 66 anos. Ele deve se candidatar para as vacinações da Covid 19 já que entrou para o grupo de risco.
Auxílio emergencial e Bolsonaro
Com o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020, a reputação negativa do presidente entrou em ascensão. Somente nas periferias, a rejeição domina em 58%. Os banqueiros também estão insatisfeitos com os aumentos de tributação que surgiram após o fim dos impostos sobre combustíveis.
A nova leva só poderia ocorrer após a aprovação da PEC Emergencial pela presidência, Senado e Câmara. A emenda constitucional promete realizar uma série de cortes de salários, principalmente de colaboradores como professores e policiais. Além disso, haverá uma diminuição dos investimentos na área da saúde e educação.
Acredita-se que cerca de 30 milhões de pessoas serão beneficiadas e pouco mais de 32 milhões ficarão de fora. O benefício deve abranger, principalmente, as mães de família que são solos. O valor deve variar de R$ 175 até os R$ 375, que é o teto máximo.
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