A PEC Emergencial foi criada com o intuito de fornecer a nova leva do auxílio, este, deve injetar cerca de R$ 44 bilhões na economia durante o decorrer de quatro meses. Para que esse dinheiro pudesse ser retirado dos cofres públicos, seria necessário que houvesse mudanças nos atuais gastos do governo. Dessa forma, deve-se diminuir ainda mais os investimentos em saúde e educação, mas os cortes vão muito além disso: afeta os servidores públicos.
Servidores públicos das mais variadas áreas já sofrem com a falta de investimentos e materiais. As condições de trabalho já são precárias e devem piorar com a falta de verbas. Além disso, a PEC Emergencial ainda prevê o corte de 25% do salário dos servidores. De acordo com os estudos elaborados pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que se isso realmente ocorrer, o PIB pode diminuir de forma drástica em 1,4%.
A situação vai ainda além e prevê o fim do concurso público. Ainda não se sabe ao certo como deve ocorrer a distribuição de cargos já que podem ser por recomendação. Fica proibido às prefeituras a criação de cargos que possam aumentar as despesas públicas.
Adeus benefícios com PEC Emergencial
Os benefícios também ficam proibidos de serem fornecidos juntamente com a proibição de subsídios e ampliações de investimentos. Ainda não se possui informações sobre o salário mínimo que pode correr o risco de ser congelado.
Vale ressaltar que o texto já entrou em vigor. Os policiais ameaçam o governo de greve já que 16% de todos os profissionais da área estão infectados. Argumentam que não houve a valorização deles pelo presidente e, quando votaram no mesmo, acreditavam que iriam entrar para as medidas assim como os militares, mas foram excluídos.
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