Queiroga, em entrevista à CNN, defendeu a autoridade médica e também o uso de medicamentos que não possuem as recomendações na bula. Dessa forma, a cloroquina e o medicamento para piolhos poderia ser usado como tratamento precoce. De acordo com ele, os profissionais da saúde são responsáveis e possuem autoridade no que fazem.
O ministro da Saúde argumentou que o presidente Jair Bolsonaro lhe deu a oportunidade de criar uma pasta com técnicos exemplares para que consigam combater a pandemia da forma ideal. Assim que foi escolhido pelo presidente para comandar o Ministério, argumentou que faria tudo o que ele pedisse já que está no topo dos comandos. Acrescentou, ainda por cima, que o isolamento social é muito rígido e pretendem pensar em outras formas de conter.
Banqueiros e empresários insatisfeitos com Queiroga e Bolsonaro
Tanto os banqueiros como empresários já criaram uma carta com mais de 200 assinaturas a pedido de que o presidente da República tome as devidas decisões para que contenha os mais de 312 mil óbitos. De acordo com eles, a situação está detonando com a economia e ainda citam o PIB em decadência.
O governo pretende fornecer o novo auxílio emergencial. Dessa forma, conseguirão injetar mais de R$ 40 bilhões na economia no decorrer de 4 meses. A rejeição do presidente Bolsonaro cresceu para 58% de acordo com o DataFolha. Aqueles que pertencem à classe alta também mostram as insatisfações, principalmente em relação às mulheres.
Apesar da situação crítica e da dívida externa de R$ 5 trilhões que teve aumento de 0,99% no mês de janeiro, Jair Bolsonaro e Queiroga ainda são apoiados para o futuro governo e eleições de 2022. Cerca de 51% dos entrevistados na pesquisa do Poder 360 argumentam que não apoiam a decisão de Fachin sobre liberar o ex-presidente Lula.
Leia mais: STF declara que Sergio Moro foi parcial ao condenar Lula