O auxílio emergencial socorreu mais de 60 milhões de cidadãos que sofriam com o desemprego e as dificuldades provocadas pela pandemia da Covid 19. Ele começou a ser divulgado em abril de 2020 e durou até o último mês do mesmo ano. Entretanto, com o fim do benefício, surgiram 22 milhões de novos pobres juntamente com o aumento de 30% da pobreza: algumas famílias não possuem dinheiro sequer para comprar alimentos básicos.
Alguns estados, preocupados com a demora da PEC emergencial para ser assinada, começaram a distribuir vales de alimentação que podem ser utilizados em mercados, como no caso do Amazonas.
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Apesar disso, Sidney Leite (PSD-AM) tem uma proposta que complementa a Lei 13982/20, acrescenta que o benefício deve ser de R$ 300 e durar até o dia 31 de dezembro. São estabelecidas algumas regras para o recebimento como não estar recebendo outros benefícios do governo ou não ter atividades como MEI. As mães, nesta nova leva, devem receber o mesmo valor que todos e as cidades que realizam os bloqueios de comércio terão preferência.
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Auxílio e a PEC emergencial
O novo auxílio emergencial deve entrar em vigor após a PEC emergencial ser assinada nesta quinta-feira (25). Enquanto isso não ocorrer, o povo terá que esperar por mais meses. Pacheco, presidente do Senado, está apressando para que isso ocorra o mais rápido possível.
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Segundo a Agência Câmara de Notícias, Sidney lembra dos impactos de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro de 2019. Sem contar que foi devido ao auxílio emergencial que os comércios conseguiram se manter abertos. No Norte e Nordeste os efeitos foram mais impactantes, chegando a 4,8% e 6,5% do PIB, respectivamente. “Ele tem efeito multiplicador”, acrescenta o deputado em entrevista.