O instituto Butantan irá pedir à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que os testes clínicos realizados em humanos possam ter início com a vacina Butanvac. Afinal, ela está sendo vista como a saída brasileira para a imunização contra a Covid-19.
O pedido à Agência trata sobre as fases 1 e 2 dos testes que serão realizados pelo instituto. O Butantan também solicitou que se tenha cerca de 1800 voluntários. Assim que a vacina chegar à fase três serão necessárias mais 9000 pessoas para participarem destes testes.
O instituto afirmou que poderá fabricar mais de 40 milhões de vacinas até o final do ano. A Butanvac foi criada pelo instituto com a parceria de um consórcio internacional do qual faz parte. O Brasil possui outros 11 imunizantes sendo fabricados, mas nenhum está apto ainda para se fazer análises clínicas.
Butanvac e Butantan
Caso seja comprovada a sua eficácia, a Butanvac será considerada uma vacina de segunda geração, na luta contra a Covid-19. Ela pode ser testada mais rapidamente por já existirem informações e outras vacinas cobrindo a covid-19. Dessa forma ela apresenta resultados mais rápidos e pode ser desenvolvida em menos tempo. O governador de São Paulo João Dória disse em uma entrevista coletiva que “a ciência nos enche de esperança na luta contra a Covid-19’.
No momento, o Butantan ainda está trabalhando na produção da Coronavac em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Mesmo tendo a sua própria vacina, o instituto vai continuar com a parceria.
Existem ainda vacinas sendo fabricadas com parceria do Butantan e as universidades de São Paulo (USP), Universidade de Minas Gerais (UFMG). Ademais, as vacinas serão clinicamente analisadas e os testes começarão em pouco tempo. A Butanvac está na frente e pode ser uma arma poderosa contra a crise sanitária que assola o país.
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