Ontem (15), foi divulgado o nome do novo ministro da Saúde: Marcelo Queiroga. Em entrevista com a CNN, ele afirmou que as políticas de lockdowns para o controle da Covid 19 são agressivas e extremas. Ao todo, o país já registra o pico de 280 mil mortes, juntamente com os 11,5 milhões de casos.
Ele acrescentou sobre a importância de haver medidas eficientes no quesito sanitário. Menos de 5% de toda a população já foi vacinada e o intuito é acelerar esse processo. Acredita-se que as 100 milhões de doses compradas pelo governo pela Pfizer, tendem chegar somente no mês de junho.
Vale ressaltar que muitas cidades como Brusque, Santa Catarina, estão com 100% de todos os leitos ocupados. A Azambuja possui 27 leitos ativos e nenhum estava disponível. Os servidores estavam desde dezembro sem receber os salários, sem contar ainda com a falta de oxigênio pelo qual passava o hospital. De acordo com o jornal ND, o Vale do Itajaí possuía apenas 2 leitos para pacientes do SUS.
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Cloroquina para Covid? Será mesmo?
O ministro da Saúde afirmou que a cloroquina não será o tratamento ideal para a Covid 19. A cloroquina é bastante utilizada no tratamento de profilaxia de malária, possui a administração oral com a fórmula química C18H26ClN3. Em casos que há a complicação dos casos, torna-se importante que se faça o uso de medicamentos. O uso foi fortemente recomendado pelo governo de Bolsonaro, mesmo que não possuíssem eficácia comprovada.
O Ministério da Saúde está agindo conforme os desejos do presidente Jair Bolsonaro. O convite para o Ministério já foi recusado por outros médicos por acrescentarem não aceitar a metodologia adotada pelo mesmo. Bolsonaro foi negacionista até mesmo nas compras de vacinas no ano de 2020.
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