O vencedor do prêmio Nobel de Física, Isamu Akasaki, recebeu o prêmio no ano de 2014, por desenvolver uma nova tecnologia e foi um dos pioneiros em desenvolver a luz de LED. A tecnologia foi tão revolucionária que tinha ideia de economizar energia, para melhorar e amenizar os impactos ambientais.
Nesta sexta-feira (2) o cientista japonês morreu, aos 92 anos, deixando um legado bastante prestigioso, junto de outros prêmios com parceiros cientistas, Shuji Nakamura e Hiroshi Amaro. A equipe que ajudava Isamu, também ajudou o cientista a desenvolver o diodo, que é um tipo de emissor de luz azul, considerado uma invenção revolucionária.
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Tecnologia de luz de LED
O cientista e vencedor do prêmio Nobel morreu de pneumonia, no hospital de Nagoya, de acordo com os comunicados que foram anunciados pela Universidade Meijo, onde Isamu foi professor.
Segundo estudiosos, a tecnologia de LED pode perdurar por muito mais horas, consumindo muito menos energia, uma pequena fração se comparada com a energia normal das lâmpadas, descobertas no século 19 por Edson Thomas. Já os diodos, tecnologia que o cientista também estudava, é uma tecnologia que já existe há muito tem, mas com o surgimento do LED, a luz azul desse tipo, foi fundamental.
Dentro da tecnologia, a junção e o uso das três cores, como a luz azul, vermelha e verde, são essenciais para formar e transformar o LED no que ele é hoje. O diodo, mistura as cores e recria a luz branca do sol, algo bem semelhante ao círculo cromático com as cores do arco-íris que aprendemos na escola.
A dupla de pesquisadores que trabalhou junto com o cientista, prestou homenagens pelas redes sociais, que faziam parte da equipe desde 1990. Depois de muitas décadas de trabalho junto, difícil e muitas experiências, o trio infelizmente terminou, mas conseguiu obter muitos raios azuis brilhantes, com semicondutores em seus testes.